Os combustíveis fósseis incluem o carvão, o petróleo e o gás natural. A formação destes materiais é extremamente lenta, e o consumo que o homem faz deles poderá levar ao seu esgotamento nas próximas décadas. Vamos analisar cada um destes casos em particular.
O carvão
O carvão, a partir da Revolução Industrial, tornou-se um dos recursos energéticos mais utilizados, sobretudo após a invenção da máquina a vapor por James Watt. O carvão pode apresentar-se sobre quatro formas diferentes, que podem ser distinguidas pelo seu teor em carbono e em água. A turfa é, dos quatro tipos de carvão existentes, aquele que apresenta o menor teor em carbono, seguindo-se a lignite (ou lenhite), o carvão betuminoso, e a antracite que é, dos quatro, aquele que apresenta a maior percentagem de carbono. De entre os combustíveis fósseis, o carvão é aquele se que estima ter maiores reservas, mas é também o que causa mais problemas ambientais.

O petróleo e o gás natural
O petróleo é actualmente considerado como uma rocha sedimentar biogénica. De acordo com a legislação em vigor, designa-se por petróleo toda a concentração ou mistura natural de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos. Os hidrocarbonetos líquidos correspondem ao petróleo (crude) e os hidrocarbonetos gasosos correspondem ao gás natural.

Este recurso, juntamente com o gás natural, poderá vir a desaparecer dentro de 40 a 60 anos, se se mantiver o mesmo nível de consumo e de sobreexploração que se verifica na actualidade.
No mapa que se encontra abaixo representa-se a produção de gás natural em diversas regiões do mundo. Pela análise do mapa, pode-se concluir que Portugal é muito dependente de gás natural, que tem proveniência do Norte de África e que contribui, de certa forma, para acentuar a dependência energética que Portugal apresenta.
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